O natal é uma festa cristã?

A heresia de uma festa pagã milenar


Fresque Mithraeum Marino

Antes de começar a nossa reflexão sobre  a origem da festa natalícia ou Natal, vamos apresentar um calendário onde o ano judaico é dividido em 12 meses de 29 ou 30 dias e com base nas fases da lua para nos situarmos no texto. Sempre a cada dois ou três anos é adicionado um mês suplementar que é conhecido como “Segundo Adar” (Adar Sheni), antes do mês de Nisã, para compensar a diferença entre o ciclo lunar e o ano solar.É importante observar que o início do ano cultual é celebrado na primavera do 1º mês de Nisã; porém no entanto, o ano novo civil é celebrado no outono, no 7º mês de Tisri; a numeração dos meses começa na primavera com o mês de Nisã ou Abibe, da mesma maneira como ocorre na Babilônia.   

Número do mês

Nome dos meses

Meses solares
(nomes atuais)

1

Nisã (ou Abibe)

março-abril

2

Iar (ou Zive)

abril-maio

3

Sivã

maio-junho

4

Tamuz

junho-julho

5

Abe

julho-agosto

6

Elul

agosto-setembro

7

Tisri (ou Etanim)

setembro-outubro

8

Marquesvã (ou Bul)

outubro-novembro

9

Quisleu

novembro-dezembro

10

Tebete

dezembro-janeiro

11

Sebate

janeiro-fevereiro

12

Adar

fevereiro-março

(13)

Adar-Sheni

mês suplementar

* Os nomes dos meses são pós-exílicos, com exceção dos nomes entre parênteses, que são pré-exílicos.

  Em busca de algumas respostas no tempo  como: quando Cristo nasceu?; e: porque  esta festa de celebração muda de data   entre os países?; ou: por que no país em  que o próprio Cristo nasceu, não se    comemora o dia do seu nascimento?; - que  encontramos algumas respostas também   milenares, cujas, não nos foram ensinadas  para os nossos antepassados sobre as    suas origens; e para isto temos que voltar   a    Roma no inicio da era cristã.

 Num breve relato descobrimos que Roma  sempre se opôs a tudo o que se relaciona  com o Deus dos hebreus inclusive com o  nascimento do seu Filho e posteriormente   com os seus sucessores os discípulos e os  apóstolos; estes que não foram seus   seguidores durante o seu ministério, porém,  foram eleitos pelos próprios discípulos   como autoridades eclesiásticas da primeira recém-fundada, a Igreja de Jerusalém. Sabemos que Roma aniquilou quase todos os primeiros convertidos à fé em Cristo [cristã] que foram escolhidos para liderarem a primeira igreja, sobre os demais membros; e para sobreviver e manter e divulgar os ensinamentos de Cristo foram obrigados a viver em esconderijos e permaneceram na clandestinidade até o século XX.  Voltando ao tema, lembrando que depois do hipotético desaparecimento da primeira igreja, passado dois séculos descobriram que ela continuava crescendo nos recônditos, e diante disto os romanos nomearam um papa de nome Lino nascido em Tuscia na Itália, como pseudo-sucessor do discípulo de Jesus, Pedro.

Esta "igreja" iniciada pelo império romano não é a mesma que foi formada pelos primeiros cristãos em pentecoste, ela foi criada por algum dissidente da Igreja de Jerusalém que discordava da doutrina dos Apóstolos, que associou-se com as autoridades políticas da época outorgando para si a liderança da mesma.

A Igreja de Jerusalém nunca esteve envolvida com a política, por isto foi proibida que professar a fé publica, e mesmo reunindo-se em locais clandestinos, quando descoberto, eram mortos.

Desta maneira, São Lino (10 d.C - 76 d.C) é considerado pelo Anuário Pontifício o segundo Bispo de Roma, sucedendo o apóstolo São Pedro, motivo pelo qual é identificado como o segundo Papa pela Igreja Católica. Tertuliano indica São Clemente I como o sucessor de Pedro 1 , no entanto, Irineu refere-se a Lino como o segundo bispo de Roma e que seria o mesmo Lino mencionado pelo Apóstolo Paulo em II Timóteo 4:21 2.

Conforme Roma, Pedro foi o primeiro Papa e o 35 São Júlio 6 de fevereiro de 337 a 12 de abril de 352, eleito papa em 6 de Fevereiro de 337 este promoveu alguns dogmas. No Outono de 341, convocou um concílio em Roma a que assistiram 50 bispos com o propósito de pronunciar-se de novo contra o arianismo e condenar a quem depunha bispos conforme era conveniente.

Quando faleceu Constantino I, o Grande, o império romano dividiu-se entre os seus três filhos. Um deles, Constantino II, desapareceu da história e sobraram como imperadores os outros dois: Constâncio II, no Oriente e Constante I no Ocidente. Enquanto Constante era católico, Constâncio era ariano...

 

A heresia de uma festa pagã milenar

Em 350 Constante foi assassinado e o Império reunifica-se sob Constâncio, que desenvolveu uma fortíssima perseguição à Igreja e neste ano sob o governo de c  o Natal passou a ser comemorado em 25 de dezembro. A princípio era uma data pagã conhecida como "férias de inverno" em homenagem a Saturno, o deus da agricultura. Um decreto do Papa Júlio I, no ano 350 d.C., determinou a substituição da veneração ao deus sol pela data em que teria nascido Jesus o Salvador. Assim Papa Júlio I decretou 25 de Dezembro como dia da comemoração do nascimento de Jesus.

Neste período a politica e a religião era controlada pelo governo, e por determinação de  Constâncio, neste dia era homenageado o deus sol mitras para os arianos e o natal para os católicos que hora era também chamados de cristãos.

O representante da Igreja Católica Apostólica Romana ao criar o natal cristão referindo-se ao nascimento de Jesus trouxe ao cristianismo o fim da perseguição porem introduziu algo mais pernicioso com maior poder destrutivo à fé cristã que é o sincretismo religioso.

Constantino como fiel seguidor ao culto do deus Mitra influenciou diretamente na associação do dia 25 de dezembro como data oficial do natal (nascimento) do deus Mitra, ao nascimento de Cristo, a fim de conseguir arrebatar os pagãos [não católicos – nem arianos] a qualquer custo para o catolicismo, apelando para a prática do sincretismo religioso.

O sincretismo religioso nada mais é do que a fusão de diferentes cultos ou doutrinas religiosas, com reinterpretação de seus elementos, e que neste caso, o sol tido como uma potencia é comparado com Cristo também uma potencia, e sendo possuidores de poderes devem ser cultuados na mesma proporção.

Outro exemplo milenar do sincretismo religioso que tomou forma politica e religiosa a partir desta época, é a da Igreja Católica se auto-declarar "Cristã", mesmo sendo politeísta, [adora vários deuses], tornando santo e imortalizando todos os seus ex-papas após falecidos, além da adoração a Maria, mãe de Jesus, prática totalmente combatida pela Igreja monoteísta de Jerusalém fundada pelo próprio Cristo, tendo como parâmetro bíblico, o antigo testamento, especificamente os 10 mandamentos.

Assim surgiu a maior festa pagã milenar de todos os tempos.

Desta maneira o natal se tornou a maior e principal festa católica e pagã. Essa festa foi sendo introduzida no calendário das igrejas cristãs evangélicas através da cultura e por influencia do protestantismo que é um catolicismo cristianizado, ou seja, nem é totalmente católico nem cristão, é dissidente do catolicismo após a reforma protestante, isto porque os cristãos genuínos são de origem direta da igreja primitiva de Jerusalém e são pentecostais.

O sincretismo religioso não parou ai, ele foi criando ramificações até se inserir no meio pentecostal, mas, a princípio não por desprezo gradual da sã doutrina, o fato de não haver dificuldades de evangélicos celebrarem festas juninas, páscoa e até carnaval, isto se deu por conta do efeito causado pelo sincretismo associado a falta de conhecimento, religioso e secular, isto é, bíblico e histórico.

O envolvimento com a cultura tem tido efeito tão irreversível que, denominações, utilizam utensílios dessas festas como parte da ornamentação dos prédios evangélicos. A influência das teologias: liberal e moderna dão parâmetros para que tudo isso ocorra sem consciência de culpa.

Outro fator importante é a ausência de apologistas e os despreparo do poucos que existem além da escassez de hermeneutas, que são a causa principal desse disparate no cristianismo, permitindo a radicalização de uma das mais imponentes heresias, no meio cristão.

A Bíblia Sagrada é enfática na objeção desta prática ao afirmar categoricamente:.

Þ Dt. 12 “30 guarda-te para que não te enlaces para as seguires, depois que elas forem destruídas diante de ti; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: De que modo serviam estas nações os seus deuses? pois do mesmo modo também farei eu.

Þ “31 Não farás assim para com o Senhor teu Deus; porque tudo o que é abominável ao Senhor, e que ele detesta, fizeram elas para com os seus deuses; pois até seus filhos e suas filhas queimam no fogo aos seus deuses.

Þ “32 Tudo o que eu te ordeno, observarás; nada lhe acrescentarás nem diminuirás.” 

Todavia, pastores, denominações, seminários evangélicos enveredam por esse mesmo caminho sem se importar se é correto, interessado apenas em se está dando certo e não, o senso investigativo bíblico para tal celebração está ofuscado e sincretizado pelo reflexo luzidio do natal romano pagão.

Não vamos se isolar completamente da sociedade na qual estamos inseridos. Mas, precisamos ser relevantes, e refletir a luz de Cristo que está em nossas vidas, não se calando aos fatos e proclamar a verdade. O que quero dizer é que essas práticas toleráveis por algumas lideranças da igreja de Cristo não são puras, são misturas, sincretismo religioso que entram na doutrina da igreja e vira celebração, prática litúrgica [culto].

A cultura social política e religiosa ocidental são por natureza miscigenada, portanto, temos que atentar para que a inserção de elementos não bíblicos cristãos, não tornem se nossos elementos litúrgicos, porque se isto ocorrer estaremos mesmo que de maneira ignorante, adorando a dois senhores simultaneamente, porque para nós não é errado celebrar o nascimento de Cristo; mas sim, fazê-lo sendo induzido ao erro, cuja consequência é estarmos sendo praticantes inconscientes de heresias, que são praticas não cristãs dedicadas à deuses pagãos.

Sabemos que a Bíblia não faz menção da igreja primitiva celebrando o nascimento de Cristo, bem como não existe alguma ordenação explícita na Bíblia que nos oriente a celebrarmos o nascimento de Cristo. Se você ainda não parou para perguntar: Quando foi que Jesus nasceu? Agora tens alguma informação, que não foi neste dia 25 de dezembro.

Algumas informações Bíblicas, com base no calendário judaico e referencias textuais, que nasceu aproximadamente ao período da “festa das cabanas” ou “festa dos tabernáculos”; e essa festa era comemorada entre os dias 15 e 21 do mês de Tishri, que equivale ao mês de setembro-outubro.

Analisemos as informações bíblicas abaixo:

Zacarias, pai de João, pertencia ao oitavo turno do grupo de Abias (Lc.1.5), e esse exercia tarefas ministeriais no templo na função de sacerdote conforme 1Crônicas 24. Eles foram divididos em 24 turnos de acordo com cada mês do calendário judaico. Contando os turnos com 15 dias cada representante de grupo para os 24 turnos.

O grupo de Abias cai no mês Tamuz (equivale aos meses junho/julho) grupo de Zacarias, justamente nessa época ele recebe a anunciação: “Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida; e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, a quem darás o nome de João”. (Lc.1.13).

Depois de sua saída do templo Isabel engravidou; e ela ficou cinco meses sem sair de casa (idem v.24). No sexto mês da gravidez de Isabel, Maria, mãe de Jesus, recebe também anunciação de sua gravidez (idem v.26). Ou seja, se Isabel ficou grávida no mês Tamuz, Maria ficou grávida no mês Tebete (equivale aos meses dezembro/janeiro). Só aqui já se desfaz a crença do nascimento de Cristo ser em dezembro. Pois, nessa altura Maria começava a sua gestação.

Podemos concluir isso pela declaração de Isabel quando Maria vai visitá-la, pois o anjo havia dito que sua prima se achava “também” grávida (idem v.36). E ao recebê-la Isabel já diz: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre”. (idem v.42). E Isabel ainda diz “mãe do meu Senhor” (idem v.43).

Coloque agora nove meses de gestação: Shebate (1º), ‘Adhar (2º), Nisã (3º), ‘Iyyar (4º), Siwãn (5º), Tamuz (6º), ‘Abh (7º), Elul (8º), Tishri (9º). Nove meses depois equivale ao mês Tishri (setembro/outubro), época da festa dos tabernáculos ou cabanas conforme Lv.23.34; Ne.8.14. Não podia ser diferente, conforme Êx.23.14 havia três festas principais no Antigo Testamento. Eram elas: Páscoa (ou pães asmos), Pentecoste (ou semana ou colheita) e Tabernáculo (ou cabanas).

Em Dt.16.16 diz: “Três vezes no ano, todo varão entre ti aparecerá perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher, na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na Festa dos Tabernáculos; porém não aparecerá de mãos vazias perante o Senhor”. Não podia Jesus vir em outra data a não ser essa. Pois na páscoa: Jesus morre por nós; no pentecostes: o Espírito Santo vem e no tabernáculo Jesus nasce.

Agora sabemos que a Bíblia não nos fornece evidências exatas sobre o dia do nascimento de Cristo.

Eu posso arriscar aqui dois palpites: a tradição sincrética do catolicismo e a força comercial das festas de fim de ano ocidental... A tradição sincrética do catolicismo.

O que sabemos é que estamos trocando a festa das cabanas pelo culto a Natalis Solis Invicti (nascimento do sol invicto).

O mitraismo é conhecido como o culto e acfé ao deus Mitra, e foi uma religião de mistérios nascida no periodo helenístico, aproximadamente entre os século II a.C.; no Mediterrâneo Oriental, tendo se difundido nos séculos seguintes pelo Império Romano; chegando a sua máxima expansão geográfica nos séculos III d.C. e IV d.C., tendo se tornado um forte concorrente do cristianismo.

O mitraísmo recebeu particular aderência dos soldados romanos. A prática do mitraísmo, assim como de outras religiões pagãs, foi declarada ilegal pelo imperador romano Teodósio I em 391. Sendo provável que a sua prática tenha continuado em várias décadas. Por isso, não fique surpreso em 350 d.C. essa data do nascimento de Mitra foi mesclada com a do nascimento de Cristo.

Nos finais do século III gerou-se um sincretismo entre a religião de Mitra e certos cultos solares de procedência oriental, que se cristalizaram na religião do Sol Invictus.

Esta religião foi estabelecida como oficial no Império Romano em 274 pelo imperador Aureliano que mandou construir em Roma um templo dedicado ao deus e criou um corpo estatal de sacerdotes para prestar-lhe culto.

O máximo dirigente deste culto levava o título de pontifex solis invicti. Aureliano atribuiu a Sol Invictus as suas vitórias no Oriente. Contudo, este sincretismo não implicou o desaparecimento do mitraísmo, que continuou existindo como culto não oficial. Muitos “dos senadores da época professaram ao mesmo tempo o mitraísmo e a religião do Sol Invictus”.

A capacidade de difusão e mistura de Mitra é surpreendente: “Mitra era uma divindade indo-iraniana cuja referência mais antiga remonta ao II milênio a.C.

O culto surgiu na Índia tendo se difundido pela Pérsia e mais tarde pelo Médio Oriente. Num tratado entre os Hititas e os Mitânios assinado no século XV a.C., Mitra é apresentado como deus dos contratos. Na “Índia, surge nos hinos védicos como um deus da luz, associado à Varuna”.

No domínio persa, por influência do zoroastrismo, o mitraíismo sofreu certa resistência, e quando vieram os gregos também. Vindo a sobreviver entre os aristocratas que habitavam na parte ocidental do Império Persa, na fronteira com o mundo greco-romano. Chegando o império romano, o mitraísmo introduziu-se entre os legionários que serviam o império nas suas fronteiras orientais.

Como de pode ver a história do culto a Mitra, esta religião sofreu vários sincretismos até se acabar e fragmentar-se nos ritos do catolicismo romano, inclusive no natal. Ainda na tradição natalina católica acompanha a figura do “papai Noel” cujo nome vem do francês “natal”, que o certo seria “Pai Natal” em português europeu.

É uma figura lendária que, em muitas culturas ocidentais, traz presentes aos lares de crianças bem-comportadas na noite da véspera de Natal, o dia 24 de dezembro, ou no dia de São Nicolau (6 de dezembro).

A lenda pode ter se baseado em parte em contos hagiográficos sobre a figura histórica de São Nicolau. Uma história quase idêntica é atribuída no folclore grego e bizantino a Basílio de Cesaréia.

O Dia de São Basílio, 1 ou 1.º de janeiro, é considerado a época de troca de presentes na Grécia....Enquanto São Nicolau era originalmente retratado com trajes de bispo, atualmente Papai Noel é geralmente retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barba branca trajando um casaco vermelho com gola e punho de mangas brancas, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto.

Essa imagem se tornou popular nos EUA e Canadá no século XIX devido à influência da Coca-Cola, que na época lançou um comercial do bom velhinho com as vestes vermelhas. Essa imagem tem se mantido e reforçado por meio da mídia (português brasileiro) ou meio (português europeu) publicitário como músicas, filmes e propagandas.

Toda a tradição religiosa do “papai Noel” vem de São Nicolau de Mira, também conhecido como de Bari: “É o santo padroeiro da Rússia, da Grécia e da Noruega. É o patrono dos guardas noturnos na Armênia e dos coroinhas na cidade de Bari, na Itália, onde estariam sepultados seus restos”.

Portanto O natal não é uma festa cristã e sim, católica e pagã. É a heresia de uma festa pagã milenar.

Daqui por diante, as conclusões são vossas conforme os vossos pontos de vista secular e religiosa.

Se ainda quiser cultivar esta prática, faça consciente de que não está agradando a Deus, mas, sim o deus, deste mundo.

 

   

 

       Em Cristo.

       Revisão Julho 2016

             Shalom.

            Cornelio A.Dias  

 

 

"Feito perfeito, é imperfeito; como criação, o meu eu; natureza humana! C. A. Dias.

 

              

 

 

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